sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

OLIMPÍADAS 2016 SEM ZIKA NO BRASIL

Sábado, 13 de fevereiro de 2016 às 14:54

Zika Vírus não compromete a realização das Olimpíadas, afirma Dilma

Selo ZikaA presidenta Dilma Rousseff afirmou neste sábado (13) que o grande número de casos de zika vírus no País, transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, não compromete os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em agosto deste ano. A declaração foi feita durante visita da presidenta à comunidade Zeppelin, no bairro de Santa Cruz (RJ), como parte do Dia Nacional de Mobilização Zika Zero.
“Nós conseguiremos, até as Olimpíadas, ter um sucesso bastante considerável nesse extermínio dos mosquitos. Essa é uma obrigação do prefeito, do governador e minha. É mais que uma obrigação, é um dever. Agora, nós também apelamos para a consciência de cada um dos cariocas, homens, mulheres e crianças para que nos ajudem nessa função”.
A presidenta afirmou que a capital carioca é uma das cidades prioritárias no combate ao mosquito em razão dos jogos. “No Rio de Janeiro estamos fazendo uma ação dirigida. (..) Somos o regimento de vanguarda, mas precisamos de todos os participantes”.
Dilma visitou várias residências da comunidade Zeppelin, no bairro de Santa Cruz (RJ) para orientar e mobilizar os brasileiros a combater o mosquito que transmite o zika vírus. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Dilma visitou várias residências da comunidade Zeppelin, no bairro de Santa Cruz (RJ) para orientar e mobilizar os brasileiros a combater o mosquito que transmite o zika vírus. Foto: Roberto Stuckert Filho/PR
Dilma ressaltou que, apesar dos Jogos, o importante é a saúde das mulheres grávidas e das crianças. “Isso não é um compromisso nosso com alguém do exterior. É um compromisso nosso conosco mesmo”. A presidenta disse estar confiante de que o Brasil vai vencer a guerra contra o zika vírus, assim como venceu a febre amarela no passado. “Nós ganhamos a guerra contra a febre amarela. Vamos lembrar de que nós ganhamos, e é o mesmo mosquito. Nós vamos ganhar essa guerra contra o zika vírus”.
Saneamento Básico
Dilma citou o investimento em saneamento básico como uma das ações para combater o mosquito. Segundo a presidenta, quando ela chegou ao governo, o investimento em saneamento era em torno de R$ 2,5 bilhões anuais. Agora, esse valor chega a R$ 20,5 bilhões por ano.
“Nós estamos correndo atrás de décadas de abandono da questão do saneamento. Eu também reconheço a ação do governo do estado e da prefeitura. Nós temos orgulho de termos lutado contra isso, de ter feito saneamento”.
https://www.youtube.com/watch?v=GH1zOd49afA
Zika Zero
O Dia Nacional de Mobilização Zika Zero está sendo realizado, simultaneamente, em 356 municípios brasileiros, atingindo três milhões de residências. Segundo a presidenta, a campanha vai continuar ao longo do mês. “Nós vamos, inclusive, fazer também uma campanha específica para colégios, para atingir as crianças e os jovens”.
A ação tem o apoio 220 mil militares. Além das Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica), prefeitos, governadores e ministros, a operação conta com aproximadamente 46 mil agentes de combate às endemias e 266 mil agentes comunitários de saúde.
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http://blog.planalto.gov.br/zika-virus-nao-compromete-a-realizacao-das-olimpiadas-afirma-dilma/

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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

IRÃ SE COMPROMETE A DEFENDER O ESPAÇO AÉREO DA SÍRIA

Nada como ter bons aliados em caso de invasão de outro país...

Irán se compromete a defender el espacio aéreo de Siria

Los aviones de Irán
Por RT
Un alto comandante de la Fuerza Aérea iraní ha declarado que su país está dispuesto a defender el espacio aéreo sirio si Damasco se lo pide.
El general de brigada Farzad Esmaili, el comandante de la Base de Defensa Aérea iraní de Jatam al Anbiya, ha declarado que Irán prestará ayuda militar a las autoridades de Siria y defenderá su espacio aéreo en caso de necesidad, informa la agencia Tasnim
Después de alabar al Gobierno y al pueblo del país árabe, que desde hace cinco años está sumido en una cruenta guerra contra el terrorismo apoyado desde el extranjero, el militar precisó que cualquier presencia militar en Siria sin la aprobación de Damasco solo terminaría en “la derrota”.
Sus declaraciones llegan en el contexto de las declaraciones de Turquía y Arabia Saudita sobre posibles operaciones militares conjuntas en el territorio sirio.
Arabia Saudita y Catar están dispuestos a invadir Siria
El 4 de febrero un portavoz de las Fuerzas Armadas sauditas anunció que el país estaba dispuesto a enviar tropas para la realización de operaciones terrestres contra el grupo terrorista Estado Islámico(EI) en Siria si la coalición liderada por Estados Unidos así lo solicitaba, expresó entonces un portavoz de las Fuerzas Armadas de Arabia Saudita.
“El reino está dispuesto a participar en cualquier operación de tierra que la coalición pueda considerar necesaria en Siria”, declaró el general de brigada Ahmed Asseri al canal Al Arabiya.
Dicha operación terrestre, que incluiría a miles de unidades de fuerzas especiales sauditas, podría ser efectuada en coordinación con Turquía.
Catar también está dispuesto a participar en una operación terrestre en Siria junto con Arabia Saudita a petición de Riad, afirmó este lunes el ministro de Estado catarí para la Defensa, Jalid al Attiyah.
Según el ministro, Catar se alinearía “hombro con hombro” con Arabia Saudita y los Emiratos Árabes Unidos, si “Riad se lo pide”.
Rusia e Irán se oponen a esa intención
Pocos días después de las declaraciones de Riad el jefe de los Cuerpos de la Guardia Revolucionaria Islámica de Irán, el general Mohamed Ali Jafari, declaró que Arabia Saudita no se atrevería a enviar tropas de tierra a Siria.
“No creo que se atrevan (…) Si lo hacen, darán el golpe de gracia”, dijo en esa ocasión.
El mismo día que Arabia Saudita declaró sus intenciones, la portavoz del Ministerio de Asuntos Exteriores de Rusia, María Zajárova, comentó irónicamente las declaraciones de Arabia Saudita según las cuales Riad estaba dispuesto a enviar tropas a Siria para combatir a los terroristas del EI. “Me gustaría preguntarles: y en Yemen, ¿ya han ganado?”, escribió  Zajárova en su página en Facebook.
De este modo Zajárova recordó a Arabia Saudita la controvertida campaña militar que este país lleva a cabo en Yemen desde el año pasado.
http://periodismo-alternativo.com/2016/02/16/iran-se-compromete-a-defender-el-espacio-aereo-de-siria/

VACINAS DA REDE PÚBLICA BRASILEIRA SÃO SEGURAS

OMS garante que vacinas da rede pública brasileira são seguras

Microcefalia

Esclarecimento veio depois de uma série de boatos sobre supostos casos de gestantes que tomaram vacinas vencidas ou vacina contra rubéola e tiveram bebês com a malformação na cabeça.
por Portal BrasilPublicado16/02/2016 11h10Última modificação16/02/2016 11h10
“As vacinas que a organização recomenda para as gestantes e que são oferecidas no Sistema Único de Saúde (SUS) são seguras e eficazes”, diz comunicado da Organização Mundial de Saúde (OMS).
O esclarecimento veio depois de uma série de boatos sobre supostos casos de gestantes que tomaram vacinas vencidas ou vacina contra rubéola e tiveram bebês com a malformação na cabeça.
Na nota, a OMS esclarece que vacina contra a rubéola não está no calendário das grávidas e também que sua aplicação em mulheres que ainda desconheciam a gravidez não resultou em consequências negativas para o feto.
Mais de 70 milhões de doses do imunizante já foram administradas em mulheres em idade fértil no Brasil.
Segundo a organização, outras vacinas, como a contra o tétano neonatal e a contra a gripe também podem ser aplicadas em grávidas com segurança para o bebê. A OMS reforça a importância de a população seguir todo o calendário de vacinação.
O Ministério da Saúde já havia desmentido os boatos e reforçado que as gestantes devem continuar tomando as vacinas destinadas a este público.
Em agosto de 2015, o ministério começou a registrar o aumento inesperado de casos de microcefalia no Nordeste. No final de novembro, a pasta confirmou que os casos tinham origem na infecção de gestantes pelo vírus Zika, que começou a ter circulação registrada no Brasil no ano passado.
Fonte: Portal Brasil com informações da Agência Brasil
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CARTÃO DE REGISTRO PROFISSIONAL NO BRASIL

Cartão de registro profissional, pela internet, vai substituir anotação na Carteira de Trabalho

Tecnologia

Serviço vai permitir atendimento mais rápido, aprimorar a segurança das informações e os mecanismos de comprovação

por Portal BrasilPublicado27/01/2016 19h36Última modificação27/01/2016 19h36
O cartão de registro profissional passará a ser emitido, na internet, pelo Ministério do Trabalho e Previdência Social (MTPS), e vai substituir a anotação na carteira de trabalho. O objetivo é oferecer um atendimento mais moderno e rápido aos profissionais que solicitam o registro, além de aprimorar a segurança das informações e fornecer mecanismos hábeis de comprovação. 
A novidade oferecerá atendimento mais moderno e rápido aos profissionais que solicitam o registro. Além disso, aprimora a segurança das informações.
O Sistema Informatizado do Registro Profissional (Sirpweb) foi criado para armazenar os dados de registros dos profissionais. Além disso, tem por objetivo dar transparência e agilidade aos processos de solicitação de registro, adequando-se ao que dispõe a Lei de Acesso à Informação.
Por meio do Sistema, o interessado poderá ingressar com o seu pedido de registro profissional virtualmente, acompanhar o andamento da análise da sua solicitação, consultar a situação de seu registro e imprimir o seu cartão de registro profissional. 
Registro profissional
O registro profissional é um cadastro do Ministério do Trabalho e Previdência Social. Ele permite que profissionais de 14 categorias regulamentadas por leis federais ingressem no mercado de trabalho: agenciador de propaganda, arquivista, artista, atuário, guardador e lavador de veículos, jornalista, publicitário, radialista, secretário, sociólogo, técnico em arquivo, técnico em espetáculos de diversões, técnico de segurança do trabalho e técnico em secretariado.
Fonte: Portal Brasil com informações do Ministério do Trabalho e Previdência Social
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A MAIOR USINA DE ENERGIA SOLAR DA AMÉRICA LATINA NO BRASIL

Bahia ganha maior usina de energia solar da América Latina


Bahia ganha maior usina de energia solar da América Latina
Enerray do Brasil, empresa que pertence à Seci Energia do Grupo Industrial Maccaferri, através da Enerray Usinas Fotovoltaicas, foi a escolhida pela Enel Green Power para a construção da maior usina solar da América Latina, na cidade de Tabocas do Brejo Velho.
projeto Ituverava, cujas obras começaram em dezembro de 2015, será construído no Estado da Bahia e terá capacidade de 254 MW, com produção anual de energia estimada em 500 GWh. A previsão é que o parque solar entrará em funcionamento em meados de 2017. Esta é uma das maiores usinas de energia solar da Enel Green Power, que ajudará a suprir à demanda constante de energia elétrica no país – que de acordo com estimativas vai aumentar a uma taxa média de 4% ao ano até 2020.
"Acreditamos que o Brasil, país em que o nosso grupo tem atividades industriais há mais de 50 anos, representa uma grande oportunidade por ser um mercado com perspectivas de crescimento muito significativas a médio e longo prazo. A Enerray está se expandindo e se fortalecendo no país como referência no setor das energias renováveis. Iniciar nossos negócios com a construção da maior usina fotovoltaica no país é uma conquista que nos enche de orgulho e demonstra a importância que o Brasil terá para nós"- disse Michael Scandellari CEO Enerray.
Energia Solar no Brasil: O aumento no consumo de energia que o Brasil está enfrentando nos últimos anos, não está sendo acompanhado pelo crescimento na geração de energia de fontes tradicionalmente presentes no país, entre as quais a hidrelétrica, e, portanto, exige uma diversificação na matriz energética. A solução para esse problema é representada pelas usinas fotovoltaicas, que entre todas as fontes de energias renováveis são as que apresentam o menor impacto ao ambiente, além disso a geração distribuída apresenta grandes vantagens econômicas. Os leilões realizados no Brasil pela Aneel estão tendo um importante sucesso. A Enerray do Brasil está participando ativamente nos leilões.
(Redação - Agência IN)

VAGABONDING ... QUE TAL?

Por que resetar sua carreira e viajar o mundo?

Já pensou em tirar um período para viajar por aí?


avião_viagem_turismo (Foto: Shutterstock)
“Um mestre na arte de viver jamais vê uma grande diferença entre seu trabalho e sua diversão, entre seu labor e seu lazer, entre seu corpo e sua mente, entre sua educação e sua recreação. Ele nem poderia distinguir qual é qual. Ele simplesmente persegue uma visão de excelência em qualquer coisa que esteja fazendo e deixa para que os outros determinem se ele está trabalhando ou se divertindo. Para si mesmo, ele sempre parece estar fazendo ambos.”
A visão do escritor L. P. Jacks contida na citação acima é fascinante porque dá asas a uma concepção transcendente das nossas vocações, que vali além do trabalho. Os indivíduos mais fascinantes e realizados jamais procuram conter o seu trabalho dentro de um tempo, local ou definição rígidos. Pelo simples motivo de que, ao menos na maior parte do tempo, suas paixões se misturam com seu trabalho e seu trabalho lhes intriga profundamente.
Algumas pessoas são assim porque são capazes de misturar as suas curiosidades intelectuais com o seu ofício, outras porque trouxeram tal nível de talento à sua atuação profissional que tornaram seus “cargos” indissociáveis da expressão da sua personalidade. Mas, por um longo tempo, isto esteve restrito ao caso de escritores, artistas e grandes intelectuais.
A grande novidade da nossa época, no entanto, é que o nível avassalador de conectividade e acesso à informação tende, cada vez mais, a permitir que esta mistura esteja presente em um número cada vez maior de trajetórias profissionais. Abre-se uma janela de oportunidade para que as “carreiras” sejam cada vez mais a expressão da singularidade de cada indivíduo, da eterna construção (ou descoberta) da sua vocação individual.
Hoje já não vemos mais como excentricidade que, por exemplo, um CEO esteja profundamente envolvido com causas sociais, que um médico seja um bem-sucedido blogueiro esportivo ou que um publicitário seja também uma referência nacional em cervejas artesanais. Os side jobs estão virando um elemento característico das melhores trajetórias profissionais - e por isto mesmo o sucesso está ganhando novos significados.
Especialmente para as novas gerações, chegar ao topo da cadeia de cargos em determinada carreira já não é mais visto como o único sinal possível de sucesso. Mais importante do que isto, cada vez mais os profissionais bem-sucedidos ou de grande potencial abdicam desta possibilidade em favor de algo muito melhor (e, paradoxalmente, menor): encontrar prazer e propósito ao adicionar ao seu trabalho elementos que não caberiam nas suas antigas funções.
Como toda jornada complexa, existem vários caminhos para que um profissional atinja uma visão consistente de como pode conseguir viabilizar uma atuação que seja tanto financeiramente viável quanto plena de propósito e descobertas. Mas, em tempos de alta conectividade, uma das alternativas atraentes, randômicas e aventureiras é fazer deste caminho, literalmente, uma viagem. A ideia essencial é combinar a exploração dos inúmeros caminhos e países deste mundo com o teste de diversas possibilidades profissionais (e com isto financiar o próprio ciclo de viagens). Este que lhes escreve tem testado esta alternativa.
A vida na estrada nos obriga a abandonar antigas rotinas, vícios e pré-concepções sobre nossas próprias competências e até mesmo sobre o que é trabalho. Ela demanda um processo de reinvenção constante, de utilização criativa das nossas capacidades e da aceitação do papel da incerteza e da aleatoriedade (já abordei brevemente a importância disto em outra coluna) em qualquer trajetória – especialmente para aqueles que têm a ambição do controle absoluto do destino.
A vida na estrada também nos mostra a imensa relatividade dos nossos modos de vida, dos nossos valores e preconceitos. É frequente que nas viagens de longo prazo nos surja a impressão profunda de que é possível (e até necessário) viver com menos coisas e menos complexidade, mas com mais pertencimento e serenidade.

Capa do livro “Vagabonding: An Uncommon Guide to the Art of Long-Term World Travel”, de Rolf Potts (Foto: Divulgação)
Para os interessados em rever sua perspectiva de trabalho ou em simplesmente desbravar o mundo vasto, há um livro que é a pedra fundamental de muitos estilos de vida alternativos que surgiram desde o início deste século: “Vagabonding: An Uncommon Guide to the Art of Long-Term World Travel”, de Rolf Potts (ainda sem tradução para o português).
As sutilezas começam pelo título, pois “Vagabonding” é obviamente um jogo de palavras de difícil tradução, que funde os conceitos de “vadiar, andar sem rumo” (“vagabond”) com “formar laços, colar” (“to bond”).
Como em grande parte da literatura que assumidamente iniciou-se com esta obra (por exemplo, Tim Ferriss), o objetivo de sair para viajar o mundo curiosamente não consiste em não ter trabalho e abandonar qualquer ambição.
Bem ao estilo da Geração Y, a ideia é combinar trabalho prazeroso com serenidade financeira e crescimento pessoal.
Em linhas gerais, o livro procura demonstrar como a nossa independência está muito mais acessível do que imaginamos, como é possível financiar sua viagem, definir destinos, ajustar-se à vida na estrada, trabalhar e voluntariar-se em outros países, minimizar as adversidades da vida de viajante e, por fim, como reajustar-se à “vida normal” após o retorno – pois, ao fim e ao cabo, a ideia é abrir a janela de um período potencialmente transformador sem necessariamente abdicar da vida normal. A menos que durante a trajetória você descubra que isto faz sentido para você...
Vagabonding” é, essencialmente, um plano de ação para desligar-se por um tempo de sua vida comum. Mas é também uma visão de mundo que enfatiza a improvisação, a criatividade, a descoberta e o pertencimento a comunidades – enfim, o sonho que só era realista para artistas, escritores, ricaços ou expoentes da contracultura, como Jack Kerouac em “On the Road”.
Neste período (que em geral varia de quatro semanas a tres anos), o objetivo é descobrir e viver a vastidão do mundo e das culturas sobre as quais temos curiosidade. Para isto, é importante captar a visão do autor sobre a diferença entre o viajante e o turista: enquanto o segundo busca apenas experiências exóticas e a confirmação de estereótipos, para ser viajante à la
Vagabonding é necessário muito mais do que hospedar-se em hotéis 5 estrelas e assistir alguns shows locais. Trata-se de uma postura que, independentemente do dinheiro disponível para a viagem, propicia imersão e interação com a cultura local, cria laços com as pessoas e aceita a natureza essencialmente aleatória e de improviso das viagens de imersão, olhando as novas situações que surgirão com entusiasmo e desapego a preconceitos.
Na próxima coluna, resumirei algumas dicas deste livro para os que não puderem ler o original em inglês. Até lá, sugiro ao leitor interessado que deixe a cargo do seu inconsciente a fermentação de uma pergunta: como aliar minhas vocações e competências com a exploração dos lugares que gostaria de conhecer? Não descarte ideias que simplesmente pareçam descomprometidas com uma concepção antiga e rígida de carreira.
Deixe para os outros a preocupação sobre se você estará sendo responsável ou irresponsável, trabalhando ou se divertindo, se educando ou se recreando. Para você, o ideal é que estas dicotomias percam totalmente o sentido.
As informações do artigo refletem as opiniões do autor, e não necessariamente as de Pequenas Empresas & Grandes Negócios.

APLICATIVO PARA CHAMAR MOTOTAXI NO BRASIL

Universitários da Bahia criam aplicativo para chamar mototáxi

Até dezembro, o Motaxis deve estar presente em pelo menos duas cidades de cada estado do Nordeste

por Valdir Ribeiro Jr - 05/02/2016
Motaxi, Mototaxi (Foto: Acervo pessoal)
Enquanto em algumas capitais do sudeste acontecem conflitos entre taxistas e motoristas do polêmico aplicativo Uber, no nordeste, um outro tipo de serviço de transporte está se modernizando, graças a três universitários: o mototáxi.

Em outubro de 2015, o trio — Ian Vitor, Matheus Carvalho, de 23 anos e Vinícius Lima, de 21 —  lançou nas lojas virtuais um aplicativo chamado Motaxis, que ajuda o usuário a solicitar o transporte utilizando seu smartphone, assim como fazem os já conhecidos 99 Taxis e Easy Taxi.

“A ideia surgiu no ano passado, quando fui participar da terceira edição do Campus Mobile, em São Paulo”, explica Carvalho, que é estudante de Análise de Sistemas e desenvolvedor de aplicativos para Android. Na época, Carvalho tinha um aplicativo voltado para festas, mas foi durante uma apresentação da equipe do 99 Táxis que ele pensou em adaptar esse tipo de serviço à realidade do Nordeste.
Segundo dados do IBGE, 88% das cidades nordestinas contam com o serviço de mototáxi, cuja corrida custa, em média, R$ 6. “Mas não existia nenhum aplicativo voltado para esse mercado”, explica Carvalho. Ao ver a oportunidade, ele conversou com Gilson Silva, que era seu chefe em uma empresa desenvolvedora de aplicativos, e juntos começaram a criar o Motaxis.

Embora seja cofundador do app, Silva atua mais como investidor no projeto. “Ele é uma pessoa que acredita muito na ideia, aposta no programa e nos ajuda a produzir o material. Até hoje, ele já colocou cerca de R$ 20 mil no projeto”, explica Carvalho.

Conforme o Motaxis ganhava mais clientes, foi preciso aumentar a equipes, o que levou à entrada de Vinícius Lima, estudante de Publicidade e Propaganda responsável pelo marketing do app, e Ian Vitor, que cursa Ciência da Computação e desenvolve aplicativos para iOS. Os três jovens cresceram juntos na pequena cidade de Araci, que tem pouco mais de 55 mil habitantes e está localizada no interior do nordeste baiano, há 211 quilômetros da capital Salvador.

Uma curiosidade do Motaxis é que, durante o desenvolvimento do projeto, Carvalho contou com a ajuda de Renato Freitas, diretor de tecnologia do 99 Taxis. “Eu mandava muitas mensagens para o Renato e ele, sempre muito cordial, tirava minhas dúvidas”, diz.

Em agosto de 2015, o aplicativo já estava em uma versão beta, e foi a vez dos mototaxistas darem a sua opinião. Com o feedback da pesquisa, foram feitas as mudanças necessárias e o aplicativo foi lançado, oficialmente, em 17 de outubro de 2015.

De lá para cá, o aplicativo já foi baixado mais de sete mil vezes, foram feitas 11,6 mil solicitações de mototáxi e quatro mil corridas foram finalizadas. O número de solicitações é maior, segundo Carvalho, porque muita gente que baixa o programa está em cidades que ainda não contam com mototaxistas cadastrados. Atualmente, o aplicativo conta 500 mototaxistas espalhados em cinco cidades. São elas: Manaus (AM), Marabá (PA), Fortaleza (CE), Campina Grande (PB) e Caruaru (PE). “Campina Grande é a cidade com mais mototaxistas e usuários ativos, com uma média de 35 corridas por dias. Nas outras cidades, ainda estamos em processo de difusão da ferramenta”, explica Carvalho.

Mateus, Vínicius Lima e Ian Vitor, Motaxi (Foto: Acervo pessoal)
Até o final do ano, a equipe quer estar presente em, pelo menos, duas cidades de cada estado do Nordeste. “E também planejamos começar a monetizar o programa”, afirma Carvalho. Como o fluxo de corridas por dia dos mototaxistas aumenta quando eles se cadastram no Motaxis, o plano da equipe é cobrar uma taxa mensal dos mototaxistas cadastrados, que deverá ser entre R$ 30 e R$ 40.

Enquanto ainda não gera receita, o programa pelo menos já ganhou reconhecimento. Isso porque, depois de um ano, Carvalho voltou a São Paulo para participar de mais uma edição do Campus Mobile, dessa vez com o Motaxis, e foi vencedor na categoria de programas para “Facilidades”.